terça-feira, 11 de janeiro de 2011

UM ESPRESSO PERFEITO



O espresso perfeito reconhece-se á primeira vista.

A primeira coisa que há a fazer é observar o espresso. São muitas as coisas que um olho treinado reconhece á primeira vista. O marco de louça branca permite observar com maior nitidez a superfície do creme: a do espresso perfeito tem uma trama fina com ligeiros sulcos estriados e uma grossura de 3 a 4 milímetros, além de uma cor que vai do avelã até tonalidades mais intensas.

Um castanho mais escuro, com um botão branco ou um agulheiro negro no meio indica que o tempo de extracção foi demasiado ou que a moagem foi demasiado fina. Ou então que a temperatura e a pressão da água foram demasiado altas. O espresso com um creme claro e pouco consistente deverá ter sido extraído durante um tempo insuficiente, com água e pressão a temperatura demasiado baixa, a moagem demasiado grossa.

O creme tem que ser persistente, isto é, deve durar, pelo menos o tempo necessário para observar como deve ser uma boa chávena: de louça, com o interior branco e com uma espessura suficientemente fina para que seja cómoda para os lábios, mas suficientemente alta para conservar o calor.

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